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Mostrando postagens de abril, 2021

Abril Azul: livro sobre autismo traz conteúdos específicos para crianças, adolescentes e adultos

    O mês de abril é marcado por ações com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre o autismo, inspiradas pela campanha Abril Azul. E foi neste contexto que tive o prazer de lançar oficialmente meu livro “Compreender e Acolher: Transtorno do Espectro Autista na Infância e Transtorno do Espectro Autista na Adolescência”, mais especificamente no Dia Mundial de Conscientização do Autismo (2/04).     O livro é fruto de muito trabalho clínico e pesquisa, além do diálogo constante com outros profissionais que também atuam com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Foi idealizado no formato “vira-vira” para conseguirmos atingir diferentes públicos e tornar a leitura mais interessante, com oportunidades de interação entre toda a família. De um lado, temos informações referentes ao TEA na infância, seguidas de uma história em quadrinhos direcionada ao público infantil. Tais informações incluem: o que é o Transtorno do Espectro Autista, níveis de gravidade, principais sinais de alerta,

Autismo Evolução, história e definição.

       A expressão autismo foi utilizada pela primeira vez por Bleuler, em 1911, para designar a perda de contato com a realidade, o que acarretava uma grande dificuldade ou impossibilidade de comunicação (GADIA; TUCHMAN; ROTTA, 2004).      No início dos anos 60, um crescente corpo de evidências começou a acumular-se, sugerindo que o autismo era um transtorno cerebral presente desde a infância e encontrado em todos os países e grupos socioeconômicos étnicos-raciais investigados (KLIN, 2006).      Um marco na classificação desse transtorno ocorreu em 1978, quando Michael Rutter propôs uma definição do autismo com base em quatro critérios:   1.     Atraso e desvio sociais 2.     Problemas de comunicação 3.     Comportamentos incomuns, tais como movimentos estereotipados e maneirismos. 4.     Início antes dos 30 meses de idade        Kanner considerava para o autismo uma causa biológica, depois (1954) essa causa passa a ser psicológica, e posteriormente (1956) de cunho b